segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012


A Bola Suíça e seus benefícios

February 27th, 2012 by Revista PilatesDeixar um comentário »
Foto: Pilates StudioFit
A Bola Suíça tem se tornado um instrumento terapêutico muito bem aceito entre aqueles que buscam promover um estilo de vida saudável, pois promove uma ampla gama de aplicações clínicas e exercícios físicos. Mas é claro, o profissional deve conhecer bem o seu paciente, os exercícios e usar o bom senso para um resultado mais seguro e eficiente.
A atividade com a Bola Suíça apresenta uma variedade de movimentos simples para se obter um corpo forte e flexível de uma maneira divertida e confortável, ideal para todas as pessoas que buscam saúde e bem-estar.
Cada vez mais popular no mundo do Fitness, o uso da bola suíça é extremamente versátil e muito eficaz. Exercitar-se com a bola permite que você se concentre em cada grupo muscular, fortalecendo e modelando áreas específicas.
Ela é um dos principais acessórios de exercício para o Pilates que produz excelentes resultados e auxilia na postura (Correção Postural sobre a Bola). A bola suíça pode ser utilizada na avaliação das deficiências de força, mobilidade, equilíbrio, coordenação e também na terapia manual.
As sessões sobre a bola visam aplicações para:
- Amplitude de movimento (assistência passiva/ativa);
- Fortalecimento de tronco, membros inferiores e superiores;
- Alongamento global;
- Treino cardiopulmonar (melhorando oxigenação e portanto nutrição celular);
- Mobilização articular;
- Manutenção de tônus muscular;
- Propriocepção postural;
- Relaxamento.
Qualquer pessoa pode realizar a terapia sobre a Bola Suíça sem distinção de idade, porém existe a necessidade de uma avaliação anteriormente aos exercícios.
A terapia com a bola, além de trazer resultados físicos, também trabalha com o emocional, pois é um trabalho de grande motivação para o paciente, fazendo-o sentir-se bem e capaz de vencer desafios.

Fonte: EBP Pilates

domingo, 12 de fevereiro de 2012


Pilates em 12 perguntas

February 10th, 2012 by Revista PilatesDeixar um comentário »
Por Bruno Segadilha

Atriz Regiane Alves num estúdio de Pilates, no Rio. Ela diz que seu corpo ficou mais definido e que a prática melhorou sua postura (Foto: Daryan Dornelles/ÉPOCA)
Mitos e verdades sobre a prática que tem se espalhado pelas academias do país

1- Qual a diferença entre Pilates e ioga?
A ioga é uma prática originada na Índia há mais de 5 mil anos. O pilates é uma técnica ocidental de cerca de 100 anos. Conhecida como um estilo de vida que prega a harmonia entre corpo, mente e espírito, a ioga tem um apelo metafísico. “Os exercícios são uma forma de elevação espiritual”, afirma Shakti Leal, coordenadora do espaço Nirvana no Rio. No pilates, equilíbrio e concentração são questões objetivas. Os movimentos de cada exercício são tão complexos, que é quase impossível executá-los sem uma boa dose de concentração.
2- Pilates é feito no chão ou em aparelhos?
Nos dois. Nos aparelhos, as aulas geralmente são individuais. O aluno tem total supervisão do professor. As molas permitem que cada aparelho se adapte ao corpo e à postura do aluno, sem forçar demais nem machucar. Por esses dois motivos, as aulas com equipamentos são mais indicadas a quem tem algum tipo de lesão.
No chão, é possível fazer aulas em grupos maiores, embora os estúdios normalmente evitem lotar suas sessões. Nas academias, esse número pode chegar a 30 praticantes. Apesar de envolver movimentos livres e sem o auxílio de aparelhos, as aulas no chão, afirmam profissionais da área, não são mais difíceis nem exigem mais esforço. Os exercícios de solo e com aparelhos produzem os mesmos resultados.
3- O Pilates tem os mesmos efeitos da musculação?
Não. Os exercícios do pilates fortalecem, mas não fazem os músculos crescer tanto quanto a musculação. O pilates trabalha mais com a repetição de movimentos e menos com o aumento das cargas. Além disso, as molas usadas nos aparelhos oferecem um tipo de exercício diferente dos executados na musculação. “As molas produzem resistência constante e movimentos precisos”, diz Isabel Sacco, professora de biomecânica da Universidade de São Paulo (USP). “Na musculação, a eficiência do movimento depende do ângulo correto de cada exercício.” Outra diferença é que os exercícios de pilates feitos no chão trabalham vários grupos musculares ao mesmo tempo, enquanto na musculação cada exercício estimula, normalmente, um músculo por vez.
“O pilates me deu um corpo mais definido e menos inchado”, afirma o empresário Sérgio Sacchi, de 44 anos. Depois de descobrir três hérnias de disco, consequência de anos de exercícios sem alongamento adequado, tinha parado com as atividades físicas. Sacchi conheceu o pilates há dez anos. “Foi a alternativa que encontrei para me exercitar, depois dos problemas na coluna.”
4- Pilates cura hérnia e outros problemas na coluna? 
Não existe cura para hérnia ou outras lesões, mas há meios de atenuá-las e reduzir as dores. Médicos e fisioterapeutas indicam pilates como uma boa opção para quem tem lesões na coluna por causa dos exercícios de baixo impacto, do fortalecimento dos músculos abdominais e da correção de problemas posturais. “Indico a prática a meus pacientes, assim como recomendo a reeducação postural (RPG) e a fisioterapia tradicional”, afirma Jamil Natour, professor de reumatologia da Unifesp.
A designer Karina Arruda, de 42 anos, recorreu ao pilates para cuidar da postura. Depois de sua primeira gravidez, há três anos, Karina começou a sentir dores e descobriu uma hérnia de disco. Por indicação médica, procurou as aulas de pilates e, depois de seis meses, parou com os analgésicos. “Não tomo mais nada”, diz. A dona do estúdio onde Karina treina, Luciana Araújo, diz que muitos alunos chegam por indicação médica.
5- Pilates evita lesões futuras?
Não. Para os especialistas, não há como comprovar que o fortalecimento da musculatura do abdome proteja a coluna contra novas lesões. “É uma besteira”, afirma Daniel Feldman, reumatologista da Unifesp. “O fortalecimento desses músculos não evita lesões.”  
6- Pilates emagrece?
Não necessariamente. Apesar de alguns exercícios exigirem um grande esforço físico, o objetivo do método não é a perda de peso. Para quem quer emagrecer, atividades aeróbicas são a melhor opção.
7- Pilates faz crescer?
Não. O pilates não acrescenta centímetros mágicos à estrutura óssea de seus praticantes. Mas melhora a postura. Por causa da postura mais ereta, temos a impressão de que crescemos, porque andamos menos curvados.
8- Quais são as variações do pilates?
É um assunto controverso entre os adeptos do método. Ao longo dos anos, os exercícios criados por Pilates foram incorporando novidades e se espalharam pelo mundo. Nas academias, o método ganhou adaptações, como swim pilates (na piscina), jumpilates (que alterna três minutos de pulos com um de pilates), iogilates (pilates e meditação). Os mais puristas afirmam que as variações da técnica criada por Papa Joe não são pilates. Assim, bolas e exercícios na água seriam uma deturpação da prática. “Estão usando o nome de um gênio da forma errada”, afirma Romana Kryzanowska, americana que se considera sucessora de Joseph Pilates. Mas Pilates nunca registrou seu método e Romana não foi sua única discípula.  
9- Pilates tem algum perigo?
Assim como acontece com qualquer exercício, o pilates mal executado pode agravar as lesões de quem procura o método com fins terapêuticos ou mesmo causar novas lesões. “Cuidado com professores que defendam uma coluna completamente reta ou que peçam para o aluno ‘encaixar o quadril’, posição em que o quadril se move para a frente e a curvatura lombar tende a ficar mais reta”, afirma Isabel Sacco. Isabel explica que, ao tentar reverter a curvatura normal da coluna, diminuímos sua capacidade de resistir a cargas e a deixamos mais vulnerável a lesões.
10- Como saber se a academia de seu bairro é séria?
A melhor maneira de se precaver na hora de escolher o estúdio ou a academia é verificar quem são os professores e quantas horas de aulas eles têm em sua formação. As principais instituições que emitem certificados no Brasil são reconhecidas pela Pilates Method Aliance, aliança internacional do método, e exigem um mínimo de 450 horas de aula. Esse número pode ser alterado para 360 horas de aula em cursos de especialização, como previsto pelo MEC. Os dois modelos são confiáveis. “Fuja de professores que tenham um workshop de fim de semana como único treinamento para dar aulas de pilates”, afirma Alice Becker, presidente da Aliança Brasileira de Pilates.
11- Pilates pode ser praticado por qualquer pessoa? 
Não. Crianças abaixo de 6 anos ainda não têm estrutura óssea, dos músculos e ligamentos completamente formados. Pessoas com osteoporose grave ou com lesões graves na coluna também não devem praticar.
12- Existe algum limite para o número de aulas? 
Assim como na musculação, especialistas recomendam que os músculos descansem por 48 horas. Como no pilates a musculatura do core é sempre exercitada, o ideal é alternar os dias. Isso dá uma média de três vezes por semana.

Fonte: Época

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012




Pilates e Hérnia de Disco

A hérnia de disco é uma das principais patologias da coluna vertebral, e atinge milhões de pessoas no mundo inteiro, sendo em muito casos motivo de afastamento do trabalho.

A coluna vertebral é formada por 33 a 34 vértebras (7 cervicais, 12 torácicas, 5 lombares, 5 sacrais e 4 a 5 coccigenas) que se articulam entre si proporcionando mobilidade e funcionalidade ao corpo humano. E entre essas vértebras, com o objetivo de amortecer, proteger contra o atrito ósseo e distribuir o peso pela coluna estão os discos intervertebrais, formados por cartilagem, um núcleo pulposo e um anel fibroso. Quando o núcleo é submetido a um estresse, o mesmo pode se deslocar e romper o anel fibroso dando origem a uma hérnia de disco.

Mas nem sempre o fato de ter uma hérnia de disco é garantia de dor. Muitas pessoas passam anos com hérnia de disco sem sentir dor e exercem suas funções regularmente.

Os discos intervertebrais desgastam-se com o tempo e o uso repetitivo, o que facilita a formação de hérnias de disco. O problema é mais freqüente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.

As principais causas de aparecimento da hérnia de disco são levantamento de peso, posições inadequadas no local de trabalho, esportes de alto impacto, má postura, entre outros.

Entre fatores ocupacionais associados a um risco aumentado de dor lombar estão: Trabalho físico pesado, manutenção da mesma postura no trabalho, inclinar e girar o tronco freqüentemente, trabalho repetitivo.

A dor da hérnia discal pode ter origem na articulação, no sistema nervoso referente ao disco envolvido e na musculatura adjacente. A hérnia de disco é geralmente precedida por uma ou mais crises de dor na região acometida da coluna.

Os sintomas mais comuns são: dor aguda na região cervical ou lombar, muitas vezes acompanhada de dor irradiada para os membros superiores ou inferiores, acompanhada ou não de parestesia (formigamento), fraqueza muscular, dificuldade de locomoção e incapacidade temporária. Esses sintomas podem variar dependendo da localização e extensão da lesão.

O diagnostico pode ser feito pelo exame clinico e exames de imagem (RX, Tomografia computadorizada, Ressonância Magnética) e por exames de condução nervosa (eletroneuromiografia). O diagnóstico por imagem ajuda a determinar o tamanho da lesão e sua exata localização.

O tratamento em 90% dos casos ocorre de forma conservadora.A fisioterapia tem papel fundamental na recuperação da hérnia de disco.

No Base Pilates, associamos técnicas de fisioterapia manual e Pilates na fase de reabilitação. A aplicação dessas técnicas melhora a dinâmica e diminui a compressão articular, alívio dos sintomas, melhora das retrações de músculos e ligamentos, estabilização do segmento acometido e fortalecimento da musculatura profunda da coluna.

Todo esse trabalho, devolve a capacidade do indivíduo exercer suas atividades normalmente, além de prevenir o aparecimento de novas lesões.